Todas as vezes que uma empresa,
um comércio ou um órgão público entende que é preciso mudar sua forma de pensar
no negócio com o um todo, se faz necessário refletir sobre seu real engajamento
nas propostas que virão. Uma coisa é estar perdido sem saber a direção a
seguir. Outra coisa bem diferente é saber para onde se deve caminhar, mas por
comodismo ficar aguardando o socorro chegar. Quando se começa a caminhar numa
direção, convicto e consciente do que se pretende com isto, é preciso não
desistir, ser o primeiro a incentivar quem vem atrás. Se o dirigente do
negócio, que teoricamente planejou as mudanças, no meio do caminho começa a
duvidar do resultado, ou planejou mau ou está mau assessorado, não obtendo as
respostas para seus questionamentos nem tampouco o remédio necessário para o
mal daquele momento. A revolução promovida pela Qualidade e Produtividade
mostrou aos gestores de todo o mundo as vantagens da combinação de
inteligências múltiplas, individuais e funcionais na solução de problemas. O
conceito de melhoria contínua está fundamentado na filosofia japonesa Kaizen e
pressupõe a existência de desafios, cuja capacidade de identificar as causas
dos problemas e implementar soluções alavancam a evolução do negócio ou do
serviço. De acordo com a Gestão da Qualidade Total, melhoria contínua é o
conjunto de atividades planejadas e recorrentes, que visa aumentar a satisfação
dos clientes, tanto internos quanto externos. A partir da aplicação cíclica do
PDCA, a sigla em inglês dos termos Plan (Planejar); Do (Fazer); Check
(Verificar); Act (Agir /Corrigir), é possível obter melhorias de processos,
produtos, serviços ou sistemas analisados. Algumas importantes vertentes tornam
o processo de melhoria contínua efetivo. Dentre elas:
§ análise de valor;
§ eliminação de desperdícios;
§ padronização;
§ racionalização da força de
trabalho.
§
A Solução dos Problemas identificados e a
existência de Projetos de Melhorias, estimulam a melhoria contínua, que é
considerada uma das formas mais eficazes de aprimorar o desempenho e a qualidade
nas organizações, independentemente de ser uma indústria, uma empresa de
serviços ou uma entidade sem fins lucrativos. A melhoria contínua assegura
qualidade superior e uma cultura organizacional de permanente insatisfação com
o status atual, o que forçosamente impele a todos a melhorar sempre. À primeira
vista, os ciclos de mudança e a alta frequência de identificação de problemas têm
impactos pequenos, que até chegam a desmotivar, mas quando somados trazem
benefícios significativos à organização. Repensar e evoluir sempre deve ser o
objetivo de todo aquele que não pretende perder espaço no mercado. Exemplo
típico é uma famosa fábrica de chinelos de borracha que há alguns anos atrás
era sinônimo de pobreza, breguice, mas hoje, depois de percorrer um longo
caminho de mudança na cultura do seu público alvo, bem como alterações na sua
padronização e metodologia interna, é sinônimo atualmente de sucesso, muito
sucesso.
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