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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MIGRAÇÃO DO RÁDIO AM PARA FM

Rádio


 


Já faz algum tempo que estamos ouvindo que o Ministro das Comunicações e a Presidente Dilma irão publicar a Lei que autoriza a migração as cerca de 1800 Rádios Ams existentes no Brasil a migrarem para a faixa de frequencia das Fms.


Do ponto de vista político, que é o único ângulo que o PT consegue enxergar alguma coisa é uma tremenda jogada para ter estas emissoras e seus proprietários com o sorriso de lado a lado do rosto, fazendo campanha política para eles no ano que vem, que é o que fato interesse a elas. No mês de setembro vi uma entrevista do Ministro, onde ele abordou apenas os pontos políticos da nova maravilha, e ao que pude ver, a parte técnica que sifu…, me desculpem a franqueza. A Abratel (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) que defende tal migração a unhas e dentes, ainda não percebeu a dimensão do problema. Para se criar as emissoras de Rádio Comunitária, foram anos de estudos, consulta pública, acerta daqui, reforma dali, e a Lei 9.612 só ficou pronta e foi publicada em 1.998. Para que esta lei entrasse em vigor, tivemos ainda o advento do Decreto 2.615/98 e suas Norma Técnica que data de 2000, e já foi alterada outras duas vezes. Se observarmos que o espectro de radiofrequencia é um bem finito, e que o próprio Ministério das Comunicações e a Anatel sentem na carne as dificuldades de administrar apenas as faixas destinadas às FMs, como encaixar nesta mesma faixa mais 1.800 emissoras? Descobriram alguma forma de esticarem o espectro e não nos avisaram?


Pode parecer que eu seja contra, mas muito pelo contrário. Sou a favor. Só que do jeito que as coisas estão sendo feita, ao sabor do entusiasmo, dos interesses políticos descabidos do PT que aliados à inocência dos representantes dos segmentos radiofônicos, muita decepção terão ao longo desta jornada.


Vejam a Matéria disponibilizada no site da ABRATEL no início do mês e sintam o entusiamo.


Está chegando a hora do rádio no Brasil viver um novo tempo. É prevista para novembro a assinatura do decreto que autoriza a migração das rádios da faixa AM para a faixa FM. A informação foi dada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante um evento do setor de radiodifusão na última segunda-feira (14), no Rio de Janeiro.


A autorização deve acontecer no dia 7 do próximo mês, quando é comemorado o dia do radialista. “Uma das pressões que temos para fazer o rádio digital é que a qualidade do rádio AM está caindo, principalmente nos grandes centros urbanos. Isso prejudica muito a audiência. A juventude, por exemplo, nem ouve mais rádio AM. Com a digitalização da TV, nós teremos os canais 5 e 6, onde cabem muitas rádios. Isso vai ser assinado em novembro”, disse.


Atualmente aparelhos de som, computadores, televisores e celulares não vem com acesso a AM, condição que prejudica ainda mais as rádios que operam nesta faixa. Por esta e por outras razões a Abratel sempre lutou para que a migração acontecesse.


Bernardo informou que já foram feitos estudos e testes que atestam a viabilidade da referida mudança. Quanto à digitalização do rádio, assim como vem acontecendo com a TV, o ministro disse que ainda não existe um modelo que atenda de forma adequada a realidade do rádio no Brasil.


Memória

Após meses de negociação junto ao Ministério das Comunicações (Minicom) a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) obteve uma grande vitória para os seus associados e todos os radiodifusores do Brasil: a migração das rádios que operam em AM para FM.


O ministro das Comunicações Paulo Bernardo esteve em audiência com a presidente Dilma Rousseff para tratar do assunto no primeiro semestre deste ano. A presidente, atendeu ao pleito da Abratel, deu sinal verde ao ministro para que a mudança seja realizada com brevidade.


É importante ressaltar que a migração acontecerá independente do processo de digitalização. Mais de 1.700 rádios (AM), que funcionam em todo o território nacional, serão beneficiadas com a decisão.


O presidente da Abratel, Luiz Cláudio Costa, ressalta a importância da vitória. “A Abratel desenvolveu um trabalho incansável para chegar a esse resultado. Essa decisão era imprescindível para garantir o futuro do rádio no Brasil”, comemorou o presidente.


Por João Camilo


Ascom Abratel


Com informações da Agência Brasil


 


Claro que ultrapassados os limites técnicos da coisa, a parte prática será de benefícios a todos os envolvidos. A rádio AM passará a produzir uma programação com qualidade sonora de FM, já a FM passará a ter som de CD. Claro que entre a mudança de AM para FM e a escolha e aplicação da tecnologia de transmissão digital pode haver um bom tempo aí pela frente, mas nesse período de transição quem sai na frente são as rádios AM com certeza, que passam a ser concorrentes das FMs sem que tenham participado de concorrência em igualdade de condições. “Não poderia haver decisão mais justa para o radiodifusor”, afirma Rodrigo Neves, presidente da AESP. “Onde não há congestionamento de banda, a transição do AM para o FM será simples. Já nos 200 municípios onde há congestionamento, especialmente em regiões metropolitanas, serão usados os canais 5 e 6.”


Estudos do ministério das Comunicações demonstraram que não haverá problema de interferência com os canais vizinhos nas regiões onde serão utilizados os canais 5 e 6.

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