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quinta-feira, 14 de março de 2013

UMA VISÃO GLOBAL DAS CARÊNCIAS DO SERVIÇO PÚBLICO

dinheiro publico


Não é de hoje que o serviço público no Brasil gera insatisfação e desconfiança por parte dos brasileiros. Filas para atendimentos, descasos de servidores, corrupção, obras inacabadas e consequentemente dinheiro público jogado no lixo e tantas outras mazelas, contribuíram para colocar o Brasil em situação de destaque num estudo desenvolvido pelo instituto IMD. O órgão conseguiu traduzir em números um fato que os brasileiros conhecem por experiência própria. Ao analisar governos de 59 países (entre ricos e emergentes), chegou-se à conclusão de que os serviços públicos do Brasil estão mal. Classificou a eficiência da gestão pública nacional em 55.º lugar. Ou seja: o país fica em quinto lugar no ranking dos piores serviços governamentais analisados, à frente apenas de Grécia (56.º), Argentina (57.º), Ucrânia (58.º) e Venezuela (59.º). O melhor governo para sua população é de Hong Kong, seguido de Cingapura e Suíça.



Especialistas dizem que o resultado reflete décadas de uma cultura de governo pouco produtiva. Os problemas são vários. Três deles são os mais citados: os gestores públicos nacionais estariam acostumados a tratar o dinheiro público como se fosse um recurso sem fim, sem se preocupar em economizar; a indicação política dos cargos impede que a burocracia se profissionalize; e os salários oferecidos nem sempre atraem os profissionais mais competentes.


“Os conceitos usados pelos gestores no Brasil são ultrapassados”, diz o professor Denis Alcides Rezende, do doutorado em Gestão Urbana da PUCPR. Segundo ele, muitas vezes a burocracia conta apenas números, mas não a eficácia do atendimento à população. “Não adianta, por exemplo, num posto de saúde, atender um número enorme de pessoas mas não resolver o problema de quase ninguém.”


Rezende afirma que em outros países, como Espanha e Finlândia, a avaliação dos serviços públicos é feita com base na resolução de problemas. “Na verdade, tudo que funciona na iniciativa privada pode, de algum jeito, ser adaptado para o serviço público”, opina ele.


Os postos de saúde são usados pelo professor Marcus Vinícius David, da Universidade Federal de Juiz de Fora, para ilustrar o problema dos salários incompatíveis com um bom serviço. “Médicos ganham muito mais na iniciativa privada do que no serviço público, como regra. Se você paga mal, o sujeito só finge que trabalha.”


É exatamente neste nicho que atua a Adencon Consultoria, buscando adaptar no serviço público as experiências que estão dando certo e impulsionando a iniciativa privada.  No nosso entendimento, a falta de concorrência interna é um fator preponderante para desanimar o servidor, que desmotivado, faz exatamente o que determina a sua função, sem se preocupar em surpreender, em inovar, em ir além. Esse comprometimento, existente na iniciativa privada, é o responsável pela eficiência do serviço e o alcance de metas estipuladas, o que gera consequentemente, o lucro das empresas. No serviço público o resultado é um serviço de qualidade e economia para os municípios.



UMA VISÃO GLOBAL DAS CARÊNCIAS DO SERVIÇO PÚBLICO

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